Em razão da pandemia do novo coronavírus, desde o mês de março, todos os eventos e shows que causam aglomerações de público foram cancelados, seguindo orientações da Organização Mundial de Saúde, como uma forma de conter a disseminação. Com isso, artistas, músicos, proprietários de casas de shows e eventos, além de milhares de profissionais informais ficaram sem nenhuma fonte de renda. Segundo especialistas da ciência e medicina, ainda sem uma vacina ou algum remédio eficiente para combater a doença, a única alternativa, até o momento, para que não aumente o número de infectados, e consequentemente de mortes, é o distanciamento social.
Por concentrar público, o setor do entretenimento foi o primeiro a parar, e de acordo com os especialistas da ciência e medicina provavelmente será o último a ter a sua retomada em um “novo normal”. Mesmo que os contratantes, artistas e milhares de profissionais que dependem direto e indiretamente dos eventos para ter suas rendas e anseiam pela volta das atividades o quanto antes, a principal fonte da receita para que essa roda possa girar – o público – não é a favor do retorno sem medidas eficientes de segurança para todos os envolvidos. Pelo menos é o que pensam vários personagens, de diferentes idades, profissões, cidades e estados brasileiros, frequentadores de shows, entrevistados pelo Almanaque Sertanejo.
E, a prudência por parte do público, ganhou um alarme ainda maior, após uma live realizada pela dupla Zezé di Camargo & Luciano, no mês de maio. Na ocasião, dois integrantes da equipe, um músico (Helio Bernal) e um técnico de som (Sidnei Garcia da Silva), testaram positivo para a covid-19. Na teoria, com rígidos protocolos de segurança, as lives concentram apenas algumas pessoas da equipe do artista – sem a presença de público.
Mayara Barreto, 28 anos, mora na cidade de São Paulo/SP. Ela é formada e trabalha como Marketóloga. De festas ela conhece muito bem, tendo frequentado várias, colecionando diversos títulos como Rainha dos rodeios de Indaiatuba 2013, Jaguariúna 2014 e Musa do Rodeio Nacional 2016. “Sou contra. Hospitais em diversas regiões estão atingindo a sua capacidade máxima de lotação, a doença se manifesta de uma forma diferenciada de pessoa para pessoa causando mais medo e incerteza. Até o presente momento de incerteza quanto a sua cura e controle, acredito que não seria uma boa decisão essa retomada. Iriamos dar alguns passos para trás e ao invés de achatar a curva de contágio iriamos causar um descontrole”.
Ana Líria Morais, 19 anos, mora em Extrema, município do interior do Estado de Minas Gerais. Estudante do curso de Publicidade e Propaganda, ela trabalha como produtora de conteúdo (mídias sociais) / shows (audiovisual). Fã de Wesley Safadão, Gusttavo Lima e Xande Avião, ela já esteve presente em grandes festas, como o Velório do Carneiro, em Alfenas/MG, a Festa do Peão de Americana, em Americana/SP e a casa de show Espaço das Américas, em São Paulo/SP. “A volta de qualquer tipo de evento ou qualquer aglomeração que seja, nós temos que valorizar em primeiro momento a vida, das pessoas como um todo, que estarão envolvidas nisto (fãs, prestadores de serviço e etc.). É um momento muito crítico para os que vivem dos eventos, pois estão passando uma certa dificuldade. Nós não temos uma economia preparada para isso (sem entrar em questões políticas). Mas, sem a “solução” que seria a vacina, eu não sou a favor da volta”.
Caio Cesar da Costa Mello, 32 anos, reside em Sumaré/SP, é Educador Físico, sócio da Academia Dolce Vita, trabalha como árbitro da Federação Paulista de Futebol, além de ser Personal Trainner. Antenado no mundo do entretenimento ele é fã de Gusttavo Lima, Zé Neto & Cristiano e Thiaguinho. Já frequentou badaladas casas de shows como a Folk Valley, em Valinhos/SP, Laroc Club, também em Valinhos/SP, e a Paioça do Caboclo, em Campinas/SP. “No momento sou contra a realização de shows e aglomerações. Temos um vírus novo que causa um risco imenso a população e que é também de fácil transmissão”.
Giovanna Maria Alves de Jesus, 20 anos, moradora da cidade de Cotia/SP, é atriz e comissária de bordo. Ela também foi Miss Simpatia do Embu Country Fest 2018 e é admiradora de alguns artistas, como Henrique & Juliano, Gusttavo Lima e Zé Neto & Cristiano. “Não sou a favor da volta dos eventos. Acredito que o Brasil está tendo dificuldade em enfrentar a pandemia, pois grande parte da população não leva o isolamento social a sério, mesmo que os casos diminuam, enquanto não houver uma vacina, ainda existe um problema sem uma solução. Acho arriscado liberar qualquer tipo de evento que cause aglomerações”.
Natalia Caroline Theodoro, 29 anos, atualmente mora na cidade de Maringá, no Estado do Paraná. Jornalista, ela é fã de artistas como Bruno & Marrone, Yasmin Santos, Zé Ramalho, Nando Reis, Maneva e DJ Vintage Culture. Já esteve presente em grandes eventos como o Villa Mix Festival – Goiânia/GO, o Green Valley – Balneário Camboriú/SC, e a casa de show Wood’s Bar, em Maringá/PR, Cascavel/PR e Foz do Iguaçu/PR. “Sou contra o retorno de eventos da área artística em que envolva aglomerações. É impossível “fiscalizar” quem estará usando máscara o tempo todo, ou evitando contato físico num evento que tenha centenas ou até milhares de pessoas, ainda mais se houver a comercialização de bebidas e afins… Fora isto, não imagino quais medidas de segurança a serem tomadas num cenário deste. Então, sou contra”.
Débora Minarro, 21 anos, é estudante de enfermagem e trabalha como auxiliar de escritório contábil, em Artur Nogueira/SP, cidade onde mora. Ela já marcou presença em eventos como o Artur Nogueira Rodeo Festival, em Artur Nogueira/SP, a Expo Guaçu em Mogi Guaçu/SP e a casa de show Prime Hall, em Campinas/SP. “Não sou a favor do retorno imediato na realização de eventos, creio que mesmo tomando as medidas básicas necessárias, o retorno desses eventos desencadearia em muitos infectados e, como sabemos, precisamos cooperar ao máximo para achatar a curva, para não sobrecarregarmos nosso Sistema Único de Saúde. É hora de pensar no coletivo, no bem maior e deixar para depois nossas questões pessoais e de lazer”.
César Augusto Martins, 26 anos, mora em Indaiatuba/SP, formado em Educação Física e atualmente estudando Jornalismo, é professor e músico. Já frequentou eventos como a Festa do Peão de Americana, em Americana/SP, a FAICI – Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Indaiatuba, em Indaiatuba/SP e a casa de show Chapéu Brasil, em Sumaré/SP. Ele é fã dos trabalhos de Zé Neto & Cristiano, Gusttavo Lima e Edson & Hudson. “Sou totalmente contra, enquanto não houver uma vacina e baixar os números de casos de forma considerável”.
Natalie Griebler Zirhut, 22 anos, reside na cidade de Curitiba, no Estado do Paraná, trabalha como recepcionista e é estudante de Direito. Fã de Maiara & Maraisa, Jeann & Julio e Tchê Garotos, ela já frequentou eventos como o Festeja – Curitiba/PR, além das casas de show Live, em Curitiba/PR e Victoria Villa, também em Curitiba/PR. “Neste momento não acho que seja tão interessante termos realização de eventos desse porte. Temos que nos cuidar ao máximo para posteriormente poder ter eventos na maior qualidade e segurança possível. Não vejo que exista a possibilidade de fazer um distanciamento adequado que seja capaz de reduzir os riscos de transmissão, infelizmente”.
Natália S. Pereira, 25 anos, moradora da cidade de São Caetano do Sul/SP está atualmente desempregada. Estudando Comunicação Social – Rádio, TV e internet, ela já esteve presente em casas de show como a Villa Country, em São Paulo/SP, Rancho do Serjão, em São Bernardo do Campo/SP e a Festa do Peão de Americana, em Americana/SP. “Não, eu não sou a favor de shows esse ano de 2020. Infelizmente não consigo pensar em uma solução melhor do que ficar quietinhos, em casa. Eu como público não vejo vantagem nenhuma em voltar os shows esse ano. Eu entendo que as pessoas precisam trabalhar, mas a gente não está falando de não trabalhar porque não quer colocar comida em casa, a gente está falando que não dá para todo mundo trabalhar se o caso é de vida ou morte. Falar do vírus que ninguém tem culpa usando o argumento de que é “preguiça de trabalhar” deixar um pai ou uma mãe de família em uma situação que eles não escolheram. Todo mundo tem que fazer a sua parte. Usar o argumento de que as pessoas precisam trabalhar mesmo que morram, tira a responsabilidade que é do estado para colocar nas costas de quem não tem culpa”.
Adilson de Oliveira Barreto, 47 anos, reside em Limeira/SP, trabalha como entregador e fotógrafo de eventos. Registrando imagens de shows de grandes artistas, já esteve presente clicando os principais rodeios da Região Metropolitana de Campinas, como o Sumaré Arena Music, em Sumaré/SP, a Festa do Peão de Americana, em Americana, o Rodeio de Limeira, em Limeira/SP, entre outros eventos. “Sou contra esse retorno, pois nem mesmo temos a vacina contra o vírus. Como estamos em uma guerra, na qual vamos vencer, não podemos dar armas para nosso inimigo, ou seja, a guerra é covid-19 conta a vida humana, e não podemos jamais sequer pensar em perder um soldado”.
Damaris dos Santos Andrade, 32 anos, mora em Campinas/SP, é atriz e bailarina e conhece muitas festas e casas de shows pelo o Brasil. Ela já foi Madrinha da FAICI – Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Indaiatuba – em 2011 e 2012 e Rainha dos rodeios de Sumaré 2011, Paulínia 2011, Jaguariúna 2015 e Ribeirão Preto 2017. “No momento não devem retornar com eventos e shows por conta da aglomeração nesses locais. Enquanto não tivermos a vacina contra a covid-19 ou uma medicação eficiente, não sou a favor da abertura de casas de shows e eventos, pois não é possível manter o distanciamento nesses locais”.
Giovanna de Freitas Santos, 17 anos, mora em Jundiaí/SP, é estudante e sempre que possível, acompanhada de seus pais ou responsável, já foi em shows em lugares como o Jaguariúna Rodeo Festival, em Jaguariúna/SP, no Espaço das Américas, em São Paulo/SP e no Festival Farraial – São Paulo/SP. “Não sou a favor, acredito que a saúde das pessoas tenha que ser uma prioridade. Até porque se formos em um evento, nunca saberemos quem estará contaminado ou não. A chance de contágio é muito grande. Acredito que as pessoas só voltem quando tiver uma vacina ou que esteja sem nenhum caso (o que vai demorar)”.
Kemily Gomes Leso, 25 anos, atualmente reside em Nhandeara/SP. Estudante de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo, sempre que pode, acompanha de perto os artistas Fernando & Sorocaba e Luan Santana. Ela já foi em shows no Estádio Allianz Parque, em São Paulo/SP, na gravação do DVD do Fernando & Sorocaba, na FAICI – Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Indaiatuba, em Indaiatuba/SP e na Expo Nhandeara, em Nhandeara/SP. “Não sou a favor da volta, pois sem nenhuma medida eficiente tomada, estará colocando a minha vida, a do artista, da banda, enfim de todos que fazem parte para um evento acontecer. Desde aqueles que colocam suas barracas para vender algum tipo de produto e de quem consome”.
REGRAS NÃO SERIAM RESPEITADAS Sobre a possibilidade de um “novo normal”, com medidas de distanciamento entre as pessoas, além da possibilidade do uso de máscaras durante o show, nenhum dos entrevistados acreditam que tais medidas seriam respeitadas. “Não tem como ir em um show e ficar com um espaço entre as pessoas. Para mim, show é muito energia e conexão entre as pessoas e o artista”, disse Giovanna de Freitas Santos. Para Natalie Griebler Zirhut, as regras dificilmente seriam acatadas. “Sinceramente, acho muito difícil ser uma regra respeitada. Dificilmente terá o distanciamento necessário. Com a diminuição de público teremos ingressos mais caros, e público mais seleto. Não acho que seja a melhor medida. Prevenir é melhor que remediar”.
“As pessoas vivem reclamando do quanto é difícil respirar com a máscara, imagina pulando, cantando, gritando. Se andando na rua a gente já encontra as pessoas baixando a máscara, imagina em um show. Ver do palco as pessoas distantes um metro e meio ou até dois metros faz o artista sentir vontade de cantar? Eu sentiria medo, tristeza. Não vejo motivo para festas”, pontua Natália S. Pereira. “Quando vamos em mercados vemos o quanto estamos despreparados para uma coisa básica como essa, as pessoas agem como se nada estivesse acontecendo no mundo e ignoram por pura ignorância as medidas básicas, como manter alguns metros de distância de terceiros ou ir sozinho ao mercado e o menor número de vezes possível. Visto isso, como pensam que funcionaria em um show, com pessoas muitas vezes bêbadas, acham realmente que isso tem chance de funcionar?”, indaga Débora Minarro.
CAMARIM Uma das principais ligações entre fã e artista é o calor humano, o abraço. Muitos destes momentos são registrados dentro do camarim do artista, antes ou depois dos shows. Porém, segundo os próprios fãs, sem uma forma segura de se proteger contra a contaminação do novo coronavírus, neste momento, com a volta dos shows e o atendimento dos artistas com a imprensa e fãs, não seria uma medida inteligente. “No camarim sempre encontramos diversas pessoas do staff do evento e da própria banda, acompanhantes de artistas, uma extensa fila de pessoas para serem atendidas. A restrição é uma forma de proteção tanto para o artista, quanto para os fãs” diz Mayara Barreto.
“Extremamente natural e compreensivo, temos que ter o entendimento que vivemos um momento totalmente atípico. Cabe ao público entender que é um processo momentâneo”, comenta Caio Cesar da Costa Mello. “O artista e a própria produção têm contato com muitas pessoas de diferentes lugares do mundo. Então melhor prevenir a saúde do artista e do fã em não ter o atendimento de camarim até que algo seja resolvido. Música é arte, música é vida. Não podemos permitir que por um momento de descuido deixamos de ouvir a voz dos nossos ídolos”, diz Kemily Gomes Leso.
“O artista roda muitas cidades, e se continuasse atendendo, teria contato com inúmeras pessoas, se colocando em risco, e colocando todos com que teve contato também”, avalia Natalie Griebler Zirhut. “Vejo como um ato de responsabilidade, na minha opinião o artista está cuidando não só da sua saúde e da sua equipe como também dos seus fãs e da imprensa e familiares dos mesmos. É um momento delicado e todo cuidado é pouco”, pondera Giovanna Maria Alves de Jesus.
REPERCUSSÃO NEGATIVA Outra preocupação levantada foi a repercussão negativa que o artista, contratante ou evento teriam com as suas marcas sendo envolvidas com alguma notícia negativa quanto o aumento de infectados. “Sem dúvidas o artista e também a casa / local do evento teria sua reputação manchada. A exemplo temos a blogueira e digital influencer Gabriela Pugliese, que foi massacrada nas redes sociais após expor uma confraternização íntima, em sua própria casa”, adverte Natalia Caroline Theodoro. “A imagem com certeza seria afetada, havendo sentido nisso ou não. Vimos muito bem a imagem que a Gabriela Pugliesi ficou após sua reunião em casa durante a pandemia e seria basicamente a mesma coisa” reforça Débora Minarro.
“A imagem dele (artista) estaria queimada, como uma pessoa irresponsável que fez um show sabendo de toda situação que o mundo está vivendo”, enfatiza Kemily Gomes Leso. “Com certeza vai ser muito negativo, tudo que se vincula a um artista, tem uma proporção maior em todos os casos, e nesse não é diferente, a imagem dele vai ficar vinculada como culpado”, acredita César Augusto Martins. “A imagem do artista fica prejudicada e manchada sim. Estamos em plena era do cancelamento, onde qualquer motivo é o suficiente para o linchamento virtual. Com certeza seriam muito julgados, talvez até acusados de se preocuparem mais com dinheiro do que saúde. Acredito que os artistas precisam sem responsáveis com a saúde e sua imagem também”, pontua Natalie Griebler Zirhut.
LIVES Uma alternativa que os artistas encontraram para matar a saudade dos fãs, mesmo de que forma “virtual”, até que o “novo normal” não se estabeleça, foram as lives. E além de entreter o público com muita música, situações engraçadas e até mesmo polêmicas, a responsabilidade social, e empatia, tem marcado a grande maioria dos shows virtuais, com arrecadações e doações de toneladas de alimentos, insumos e dinheiro para instituições e famílias mais necessitadas.
“Acho que ser um bom profissional, seja de que área for, é isso… se reinventar a cada dificuldade que aparecer e seguir o jogo. O lance das lives, além de não “deixar os fãs à mercê” durante este período de pandemia, tem propiciado muita coisa boa com as arrecadações gigantescas e para mim, mais do que “não deixar o público esquecer sua cara” os artistas, como formadores de opinião, têm passado a mensagem de empatia e compaixão ao próximo. Estou amando e sou super a favor dos shows transmitidos ao vivo e acho até que deveria virar um hábito mesmo após o “novo normal” se instaurar na nossa sociedade”, sugere Natalia Caroline Theodoro.
“No início da pandemia acompanhei com maior frequência diversos artistas, no atual momento eu seleciono meus artistas preferidos e acompanho a live por completo. Foi uma boa estratégia de aproximação com o público, entreter as pessoas que estão em casa em quarentena além de que as lives elas são realizadas com o objetivo social: arrecadação de alimentos e outros insumos para a população que estão sofrendo os impactos da pandemia”, disse Mayara Barreto. “Assisti duas lives do Gusttavo Lima e a do Cabaré com o Eduardo Costa e o Leonardo. Acho muito legal, porque através das lives conseguem arrecadar alimentos para ajudar os que precisam e também é uma forma de deixar o isolamento social mais leve”, comenta Damaris dos Santos Andrade.
“Tenho acompanhado as lives tanto dos meus artistas quanto de outros. Já que não podemos ir aos shows, eu vejo nas lives uma nostalgia, pois eles estão cantando muitas músicas que já não incluem nos shows e criando cenários que nos levam para o momento ou época que aquelas músicas fizeram parte das nossas vidas. Fazendo essas lives, eles nos distraem trazendo mais alegria ao nosso dia a dia, porque é diferente de você ouvir a música ou ver o clipe. Ali na live eles interagem com os fãs por meio dos comentários”, explica Kemily Gomes Leso.
“Acompanho todas as lives que posso. Achei uma ideia incrível, lembrando que além do entretenimento, o foco principal das lives são as doações que nesse novo cenário vem ajudando muitas pessoas”, enaltece Giovanna Maria Alves de Jesus. “As lives foram uma excelente saída nesse isolamento! É uma oportunidade do artista se redescobrir, alcançar novos públicos, investir no mundo virtual. O fã se sente próximo, se sente confortável de assistir ao vivo, de ter alguma forma de participar da live (Maiara & Maraisa apresentavam as fotos mandadas por fãs na live). É uma forma de matar as saudades”, comenta Natalie Griebler Zirhut. “Achei sensacional essa iniciativa de conexão e interação com o público. Além de poder acompanhar o artista, vemos uma maneira que eles encontraram de ajudar quem está precisando com as doações”, elogia Caio Cesar da Costa Mello.
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